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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(2): 120-125, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-839426

ABSTRACT

Abstract Introduction: Human Papillomavirus (HPV) infection is the most prevalent sexually transmitted disease worldwide. One of the barriers to the implementation of prevention programs against the disease is the limited knowledge possessed by most populations regarding the virus and its possible consequences. Objective: The purpose of this study was to evaluate the knowledge of Brazilian college students on transmission, clinical manifestations, and diseases correlated with HPV, highlighting the poor knowledge of a very common infection. Methods: A total of 194 students answered a questionnaire about transmission, clinical features and the possible consequences of persistent HPV infection. The questionnaire was self-applied under the supervision of the authors. Results: The clinical manifestations of HPV infection were not clear to most students. Incorrect assumptions of the clinical manifestations of HPV infection included: bleeding (25%), pain (37%) and rashes (22%). Twelve per cent of respondents did not recognize warts as an HPV-related disease. Regarding potential consequences of persistent infection, students did not recognize a relationship between HPV and laryngeal carcinoma (80.9%), pharyngeal carcinoma (78.9%), anal carcinoma (73.2%), vulvar carcinoma (65.4%) and vaginal carcinoma (54.6%). Large portions of the population evaluated were unaware of modes of HPV transmission beyond genital contact. Conclusion: Knowledge of HPV by the population evaluated in this study is partial and fragmented. Lack of knowledge may contribute to the further spread of the disease. Public health policies for education and guidance of the population should be implemented in Brazil.


Resumo Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é a doença sexualmente transmissível mais prevalente em todo o mundo. Uma das barreiras para a implantação de programas de prevenção contra a doença é o conhecimento limitado da maioria das populações sobre o vírus e suas possíveis consequências. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos estudantes universitários brasileiros sobre a transmissão, as manifestações clínicas e as doenças correlacionadas com o HPV, com destaque para o pouco conhecimento de uma infecção muito comum. Método: Responderam a um questionário sobre a transmissão, características clínicas e as possíveis consequências da infecção persistente pelo HPV 194 estudantes. O questionário foi autoaplicado, sob a supervisão dos autores. Resultados: As manifestações clínicas da infecção pelo HPV não eram claras para a maioria dos estudantes. As suposições incorretas das manifestações clínicas da infecção pelo HPV incluíam: hemorragia (25%), dor (37%) e erupções cutâneas (22%) -12% dos entrevistados não reconheciam as verrugas como uma doença relacionada ao HPV. Quanto às potenciais consequências da infecção persistente, os alunos não reconheciam uma relação entre HPV e câncer de laringe (80,9%), carcinoma da faringe (78,9%), carcinoma anal (73,2%), carcinoma vulvar (65,4%) e carcinoma vaginal (54,6%). Grandes porções da população avaliada desconheciam os modos de transmissão do HPV além do contato genital. Conclusão: O conhecimento de HPV pela população avaliada neste estudo é parcial e fragmentado. A falta de conhecimento pode contribuir para a propagação da doença. Políticas públicas de saúde para a educação e orientação da população devem ser implantadas no Brasil.


Subject(s)
Humans , Students/statistics & numerical data , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Papillomavirus Infections , Brazil , Prevalence , Cross-Sectional Studies
2.
Cad. saúde pública ; 27(supl.2): s164-s175, 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-593870

ABSTRACT

The self-rated health in a sample of adults living in the central area of São Paulo, Brazil, was studied by comparing a group of residents in census tracts without social vulnerability, identified using an indicator developed by the SEADE Foundation, and a group of residents in census tracts with middle, high or very high social vulnerability. Subject age and sex were used as control variables while family income, education level, degree of happiness, adequacy of income, satisfaction with the neighborhood and sense of discrimination were the intervening variables selected. After adjustment in the hierarchical model the self-rated health status was inversely associated with social vulnerability, age and sense of discrimination, and directly related to income, education level and degree of happiness. Satisfaction with the neighborhood and adequacy of income lose significance after adjustment. The degree of happiness is the variable with the greatest strength of association with health status even after controlling for other variables.


O estado de saúde autorreferido de uma amostra de adultos residentes na área central do Município de São Paulo, Brasil, foi estudado comparando-se um grupo de residentes em setores censitários sem vulnerabilidade social, segundo o indicador elaborado pela Fundação SEADE, e um grupo de residentes em setores censitários com média, alta ou muito alta vulnerabilidade social. A idade e o sexo foram utilizados como variáveis de controle, enquanto a renda familiar, o grau de escolaridade, o grau de felicidade, a adequação do nível de renda, a satisfação com a vizinhança e a sensação de discriminação foram as variáveis intervenientes selecionadas. Após o ajuste no modelo hierárquico, o estado de saúde autorreferido mostrou associação inversa com a vulnerabilidade social, idade e sensação de discriminação e relação direta com a renda, a escolaridade, o grau de felicidade. A satisfação com a vizinhança e a adequação do nível de renda perdem significância após o ajuste. O grau de felicidade é a variável com maior força de associação com o estado de saúde mesmo após o controle pelas demais variáveis.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Status , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Self Concept , Socioeconomic Factors , Brazil , Diagnostic Self Evaluation , Happiness , Urban Population
3.
Saúde Soc ; 18(supl.2): 67-71, abr.-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522031

ABSTRACT

O processo imigratório dos bolivianos para o Brasil vem trazendo muitos questionamentos e necessidades de intervenção pelos serviços de saúde na cidade de São Paulo. As barreiras impostas pela cultura boliviana (como a linguagem) e o receio que os bolivianos têm pela situação de ilegalidade no país colocam aos serviços obstáculos no acesso à população. O objetivo dessa pesquisa é a compreensão das concepções das mulheres imigrantes bolivianas - que frequentam o Centro de Saúde Escola Barra Funda "Dr. Alexandre Vranjac" (CSEBF), na região central de São Paulo - sobre gestação, nos contextos: familiar, de adaptação como imigrantes e de espaço de construção da vida pessoal. Realizou-se uma análise qualitativa de entrevistas que incluíram mulheres bolivianas gestantes maiores de 18 anos, matriculadas no CSEBF. Foram realizadas algumas visitas domiciliares junto às agentes comunitárias. Como resultado, obteve-se que as bolivianas praticam endogamia e seus parceiros são fixos. Na Bolívia, não procuravam o serviço de saúde. Notou-se um paradoxo no que diz respeito à gravidez e ao trabalho, pois dizem ter planejado a primeira gestação, embora concordem que o trabalho - principal motivo da imigração - seja prejudicado pela gestação, parto e maternidade. Quanto à prática de parto, as bolivianas desejam e acreditam que o parto normal seja melhor que a cesárea, o que diverge do posicionamento comum das mulheres brasileiras. Este estudo poderá contribuir com conhecimentos sobre as concepções de saúde, particularmente sobre a gravidez, e acredita-se que as práticas dos serviços possam ser melhoradas, ampliando-se a capacidade de organização para receber imigrantes bolivianos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Pregnancy , Parturition , Women's Health , Transients and Migrants
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